O Monólogo da Mente Humana pt. IV

Monólogo de Embalar

- Ahhhhh.... – Finalmente a sós para o repouso final. – ( ... ) – Longo dia, e cronometradamente já sabemos o tempo do nosso repouso. É estranho lutar contra a Natureza, quando ela nos pede mais, e forçosamente não podemos dar mais. ( ... ) Pum pum ba tum pam pam pum pum ba tum pam pam.... ahhh doce melodia que nos embala e disperta simultaniamente, se calhar se não soubesse que seria a última vez que iria ter o registo de tal sonoridade, não desse tanta atenção.

- Fodasse. – O meu peso em ti, dás me nomes, tipo “peso na consciência”. Ahah rídiculo, tu sabes que eu sou aquele bichinho a morder-te a cabeça. Amanhã vais-te levantar e tratar logo disso, eu não te chateio mais juro! Nem é por mim vê lá... – ( coça coça ). – Um dia novo, a pressão gravitica, as probabilidades dos acontecimentos, e tu.

Pensas nos acontecimentos do dia. – Ahah. – Há quase sempre um motivo qualquer para rir-mos ou esboçarmos um sorriso antes de adormecer. De facto há sempre um pequeno episódio qualquer que, nos acontece depois de termos tomado o café depois de almoço, e ao virar a próxima esquina, Zás! Pode acontecer quando menos esperamos, há que dar valor a estas pequenas peripécias.

Dás outra volta à cama e focas a escuridão. – Ainda tás aí? – Oh! claro meu amigo, mas eu já disse que só amanha é que deixo de te assombrar, isto se, cumprires o que tens a fazer, senão já sabes que vais ter mais espremedores de juízo e mineiros na consciência. – Sim ok. ‘tá bem! – pronto, agora que já te “roubei” uma hora do teu cornometrado descanço, podes insuficientemente dormir para não acordares amanhã.

-parte quatro -